Muitas empresas preocupadas com o vazamento de informações e também com o intuito de manter completo sigilo de reuniões importantes, têm optado pela instalação de bloqueadores de celulares, impedindo assim o funcionamento de qualquer aparelho na área delimitada.
Agendei visita a um amigo israelense especialista em espionagem e contra espionagem, para obter maiores esclarecimentos sobre esse assunto que gerou tanta polêmica nas últimas semanas. A facção criminosa denominada PCC, surgiu em São Paulo em 1990, no Centro de Reabilitação de Taubaté, para onde eram transferidos presos indisciplinados que matavam nas prisões ou que lideravam rebeliões. 8 criminosos de alta periculosidade elaboraram os preceitos da organização conhecida como "Primeiro Comando da Capital", que se espalhou pelas cadeias brasileiras, contando atualmente com milhares de participantes.
O principal meio de comunicação e articulação, é a telefonia celular. Das 110 penitenciárias paulistas, apenas 8 têm bloqueadores de celulares, que por sinal são obsoletos. Os lideres da facção, conhecidos como "torres", dão ordens de dentro das cadeias para os chamados "pilotos", que coordenam as operações criminosas, distribuindo tarefas para os "soldados" executarem nas ruas. O principal meio de comunicação é o telefone celular. Mas, como impedir o uso de celulares nos presídios? A resposta é simples: instalando equipamento que custa cerca de 90 mil reais e que bloqueia sinais de celulares que utilizam as tecnologias CDMA, TDMA e GSM. Solucionaria todo esse problema e impediria o uso de qualquer celular dentro dos estabelecimentos prisionais.
Outra solução, e mais barata, é a chamada "gaiola de faraday", ou seja, coloca-se uma tela de galinheiro envolvendo todo o presídio ou simplesmente nas celas que abrigam os presos mais perigosos. Essa tela acaba conduzindo as ondas eletromagnéticas, não permitindo o uso de celulares.
O engraçado é que somos barrados nas portas giratórias dos bancos que possuem detectores de metais, quando estamos portando aparelho celular ou qualquer objeto metálico, mas, os familiares e advogados dos presos quando vão aos presídios ...
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