Empresa britânica fez pesquisa no Brasil e chegou à conclusão que brasileiros facilitam demais o “trabalho” dos criminosos. Apuraram, que dois em cada três brasileiros têm alto risco de ter subtraída a carteira e o celular. Especificamente quanto às mulheres, a pesquisa revelou que 52% delas têm o péssimo hábito de levar a bolsa com o zíper aberto.
De acordo com as análises, em lugares públicos, 68% dos brasileiros deixam a carteira sobre a mesa ou a bolsa no encosto da cadeira.
Outro ponto que chamou a atenção, é que 65% das pessoas carregam mais documentos que precisam. 67% dos clientes de comércios em geral, quando fazem transações, não se preocupam de evitar que alguém possa ver sua senha pessoal.
O instituto de pesquisa entrevistou 2200 pessoas e, pasmem, 39% alegou que já teve carteira ou bolsa subtraídas pelo menos uma vez.
O leitor, com certeza, conhece o antigo provérbio popular:
“A ocasião faz o ladrão”.
A escritora francesa Madeleine Scudéry, nascida no século XVII, disse que: “A desconfiança é a mãe da segurança”.
O curioso, é que é comum vermos pessoas reclamando do aumento da violência urbana; dizem ter medo de ser a próxima vítima, mas, por outro lado, não tomam medidas de ordem preventiva. No primeiro trimestre deste ano foram encontrados quase 9 mil objetos perdidos no metrô de São Paulo. Guarda-chuvas, casacos de frio, sapatos, malas de viagem, documentos, celulares, muletas e até dentaduras estão entre os milhares de objetos que superlotam sala inteira da seção de achados e perdidos.
Isso mostra a total desatenção das pessoas no tocante a segurança pessoal.
Não devemos dar "sopa ao azar".
Proatividade é o princípio número 1 da segurança; devemos tomar atitudes antes que aconteça o pior.
A pessoa desprevenida pode ser duplamente vitimada, pois está sujeita à ação do marginal e de sua própria conduta insegura.
Comentarios