A imaginação dos marginais parece não ter limites. Sempre inovam, com o intuito de surpreender as vítimas, são sorrateiros, portanto, é muito importante que o leitor fique atento e constantemente busque informações preventivas, minimizando assim o risco de uma abordagem criminosa.
As quadrilhas especializadas começaram a adotar estratégias para entrar nas casas das futuras vítimas pela porta da frente, com permissão dos moradores. Criminosos ligam para residências fazendo-se passar por operadores de telemarketing de empresas de purificadores de água ou de TV a cabo, propondo a troca do carvão ativado do purificador ou o conversor da operadora de TV a cabo, de forma graciosa. O cliente acaba aceitando oferta tão gentil e marca dia e hora para receber os supostos técnicos. Nesses casos podem ocorrer várias situações criminosas, tais como, assalto, furto de algum pertence ou estelionato (golpistas simulam que encontraram algum defeito e cobram preços absurdos). Na semana passada fui informada de uma nova estratégia, que foi aplicada em um casal de idosos: o golpe do telefone quebrado. O crime ocorreu em Caraguatatuba, no litoral norte paulista. Os bandidos inicialmente cortaram o fio telefônico da residência dos idosos, que ao perceberem que o telefone não funcionava, acionaram, pelo celular, a companhia telefônica, reclamando do problema na linha. No dia seguinte, bem cedo, três pessoas vestidas com uniformes de uma empresa de telefonia se apresentaram para o conserto. Após adentrar na casa, anunciaram o assalto e subtraíram à quantia de R$ 70 mil reais em jóias, dinheiro e eletrodomésticos. Se porventura a linha telefônica de sua residência apresentar problemas, tome algumas cautelas: 1) Verifique se o fio telefônico em frente à sua casa foi cortado. Se isso aconteceu, acione a Polícia Militar para elaboração de ocorrência policial. 2) Ligue para a companhia telefônica e comente do problema que surgiu na linha. Solicite conserto, mas peça para o atendente avisar o dia e hora aproximada da visita técnica. 3) Indague ainda sobre o número de pessoas que farão o reparo, nome(s) do(s) funcionário(s), se for possível, o tipo de uniforme usado pelos técnicos e o modelo do veículo da empresa. 4) Pergunte também como ter certeza que as pessoas que se apresentam como funcionários não são bandidos. 5) Peça o número telefônico do responsável pelos técnicos que exercem função externa, pois na dúvida, antes de abrir a porta da sua casa, você poderá confirmar com a chefia a autenticidade daquela visita.
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