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Preste atenção nos sinais exteriores que geram preocupação ou medo

Imagine um homem ciumento que desconfia de quase tudo que a namorada faz. Muitas mulheres aceitam a importunação gerada pelo ciúmes exagerado. Em determinados casos, até o tipo de roupa que usam é objeto de tentativa de controle por parte desse tipo de parceiro.

Certa vez, uma amiga me disse que o ciúmes do namorado era uma demonstração do quanto ele gostava e se preocupava com ela. Não é bem assim. A experiência mostra que pessoas ciumentas, de ambos os sexos, tendem a trair os parceiros com quem mantêm relacionamento afetivo. Como têm o hábito de praticar a traição, acham que as outras pessoas também se comportam assim.

O que o leitor acha dessa correlação?

Reflita sobre o antigo ditado popular:

“O bom cobrador, geralmente, é mal pagador”.

Eu concordo em gênero, número e grau com essa afirmação. Quem cobra de forma insistente e ferrenha, geralmente, é lento na hora de saldar seus compromissos.

Vamos a outro jargão:

“Quanto maior a bondade numa pessoa, menos ela desconfia da maldade dos outros”.

Também concordo com esse pensamento. A tendência é que pessoas boas enxerguem bondade também nos outros.

Qual sua opinião?

Amigo leitor, preste atenção no comportamento das pessoas com quem você se relaciona afetivamente, sexualmente e profissionalmente. Busque verificar o que chamo de “sinais exteriores que geram preocupação”.

São atitudes que chamam a atenção pelo radicalismo, pela insistência, pelo medo, por espanto ou outro sentimento que incomoda. Esses sinais exteriores podem revelar, e muito, sobre a personalidade da pessoa e sua possível agressividade.


Mas qual a importância disso Lordello?

Sabendo melhor com quem você está lidando ou se relacionando, demonstrados esses sinais de violência e etc., poderá tomar medidas para terminar um relacionamento, não concluir um negócio ou mesmo não manter contato próximo.

Continuando na mesma esteira de pensamento, saiba que podemos também analisar sinais exteriores de violência em pessoas completamente desconhecidas que cruzam nosso cotidiano.


A linguagem corporal mostra intenções ocultas das pessoas. Mas para perceber esses sinais sutis, tem que estar com o radar ligado e ouvir a voz interna da intuição.

O corpo fala. O corpo não mente!

Quando analisamos imagens de câmeras de segurança que flagram marginais momentos antes da prática criminosa, é fácil perceber características de comportamento peculiares e bem diferentes das pessoas com boa índole.

É possível perceber a tensão muscular; a cabeça se mexe de um lado para o outro procurando identificar possíveis riscos e buscando localizar rotas de fuga. A inquietude é latente, a sudorese cresce sensivelmente juntamente com o aumento da frequência cardíaca.

Se tivermos olhos focados para realizar esse tipo de análise, posso garantir que o leitor passará a reconhecer, em dado momento, situações perigosas ao seu redor.

Esses sinais e muitos outros podem ser percebidos e reconhecidos à distância. Mas somente quem é proativo em relação a segurança pessoal consegue fazer a leitura correta e observar sinais exteriores de perigo iminente e assim ter tempo de adotar postura segura e distanciamento adequado do provável suspeito.


O tirocínio adquirido com a experiência do dia a dia faz com que policiais identifiquem situações suspeitas, que algo está errado ou não se encaixa no contexto. Essa percepção policial apurada nada mais é que uma leitura dos sinais exteriores da violência.

A leitura desses sinais, muitas vezes, vai além dos 5 sentidos. É a percepção aguçada por nosso instinto de autopreservação. Nos protege; pode nos salvar.

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