Se o leitor morar em casa e ouvir tocar a campainha, abre imediatamente a porta para ver quem é ou antes dá uma olhadinha pela janela?
E se residir em condomínio, tem algum cuidado para abrir a porta do apartamento ou não tem essa preocupação?
Acredito que muita gente jamais abriria a porta de casa sem tomar mínimas cautelas. Por outro lado, não reparo a mesma preocupação quando o assunto é ligação telefônica.
Imagina a seguinte situação: o celular toca e a pessoa que fez a ligação lhe pergunta com bastante educação:
“Olá, como vai, tudo bem? Com quem estou falando, por favor?”
Qual seria sua resposta? Diria o seu nome sem nenhuma cerimônia ou jamais tomaria essa atitude? Espero que você escolha sempre a segunda alternativa, pois algumas precauções devem sempre estar presentes, pois do outro lado da linha pode ter um golpista, assaltante ou alguém desejando investigar sua vida.
Lembre-se que da mesma maneira que se deve tomar medidas preventivas e seguras para atender a campainha de casa, também se deve ter ao atender o celular.
Se a ligação for privada(não identificada), interurbana, a cobrar ou de número totalmente desconhecido, a cautela deve ser ainda maior.
Portanto, vou listar algumas situações que podem acontecer durante telefonema e mostrar a forma segura para atendimento:
1) “Olá, quem fala?”. Jamais responda perguntas formuladas por estranho; rebata desta forma: “Com quem deseja falar?”
2) “De onde fala?” Na verdade, a pessoa que te ligou deveria saber essa resposta, pois é presumível que o conhece, portanto, diga: “Onde deseja falar?”
3) “Tia, é a senhora quem está falando?”. Jamais responda de bate-pronto. Respire fundo e faça duas perguntas: “Quem fala? Qual seu nome e sobrenome? Provavelmente, a pessoa que ligou irá enrolar, demonstrando claramente que trata-se de golpe.
4) “Pai, socorro, acabo de ser sequestrado”. Não se desespere. É importante manter a calma para verificar a idoneidade do telefonema. Seja firme e faça a seguinte indagação: “Para continuar esta ligação, me diga nome completo de seus avós por parte de pai e mãe”. A tendência, é iniciar série de ameaças de morte, pois como não sabem as respostas, os bandidos criam ambiente de medo, tentando mexer com o emocional da vítima escolhida de forma aleatória”. Não havendo resposta, desligue o fone.
5) “Estamos te seguindo neste exato momento. Sua família corre risco. Siga agora minhas ordens”. Contra ataque com a seguinte pergunta: “Se está me seguindo, então diga qual a cor da minha calça e camisa?”
Caro leitor, ao receber ligação telefônica, siga as cautelas acima para não entrar na fria estatística policial de vítimas do chamado “telemarketing do crime”. Compartilhe estas importantes informações de ordem preventiva com seus parentes e amigos, principalmente com os de mais idade e com os empregados domésticos.
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