Infelizmente, o Brasil se tornou um dos países mais violentos do planeta. A violência urbana se espalhou como um vírus endêmico pelos quatro cantos de nosso gigantesco território. Literalmente democratizada, a criminalidade bateu na porta de quase todas as famílias; dificilmente se encontra alguém que não tema ser vítima de assalto ou de crime que lhe ceife a vida.
As invasões em condomínios e empresas se agigantaram trazendo pânico e medo. Foi nesse espectro que floresceu em nosso país o interesse pela segurança privada, que tem como um dos seus pilares a prevenção como forma de minimização de riscos.
De tão importante é o tema segurança, que cabem questionamentos fundamentais como os seguintes:
-A quais riscos em potencial estou sujeito?
-Qual a classificação desses riscos em relação a gravidade?
-Quais são as prioridades no trabalho de segurança preventiva?
-Quais medidas de proteção devo priorizar com a finalidade de diminuir riscos?
-Quais medidas de controle devem ser efetivadas para monitorar riscos e embasar a implementação de novas medidas de segurança?
-Como gerenciar a crise sem risco de concretização e minimizar os impactos eventuais?
Nessa esteira de raciocínio, são dois os princípios distintos da segurança preventiva, quais sejam:
1) Segurança Primária: a estratégia nessa fase é minimizar ao máximo que o risco se concretize. É muito mais inteligente investir em prevenção do que em reação.
2) Segurança Secundária: é importante compreender que segurança 100% não existe em lugar nenhum do planeta. Com base nesse princípio universal, é preciso estabelecer o chamado “plano de contingências”, que é um modelo de gerenciamento de eventuais problemas. Dessa forma se tem ampla possibilidade de minimização de danos pessoais, patrimoniais e da continuidade do negócio.
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